TELEVISÃO x CONSUMISMO
- lhrocha
- 1 de fev. de 2009
- 2 min de leitura
TELEVISÃO x CONSUMISMO
A televisão, desde os seus primórdios tem se mantido em uma linha vertiginosamente crescente.
Primeiro foi à novidade que chamou a atenção, tanto que isso preocupou enormemente as emissoras de rádio que transmitiam em amplitude modulada (AM), pois se tratava de uma ameaça para si a migração de “seu” público que agora poderia no conforto de seu lar assistir aos programas que até então somente deslocando-se a um auditório, a um cinema, a um campo de futebol seriam possíveis.
Passado algum tempo, a evolução tecnológica abriu um grande leque de opções.
Primeiramente surgiram os interesses regionais, os políticos e finalmente o grande, o enorme interesse econômico que movimenta bilhões e bilhões de dólares ao redor do mundo.
Hoje, um lançamento de qualquer produto é obrigatoriamente veiculado na mídia televisiva, principalmente se este produto tratar-se de algo com abrangência global. Se não vejamos, o enorme apelo ao consumo desta ou daquela marca de bebida, ou a pior das publicidades, a de remédios.
Até pouco tempo atrás se relacionava o consumo de tabaco ao sucesso. Vejam só a dimensão de nossa ignorância, usar uma visão completamente míope, desfocada, desajustada, nociva para tratar de nossa própria saúde.
As produções televisivas são direcionadas aos chamados formadores de opinião, atingindo principalmente as pessoas de idade mais tenra e de outro lado aos mais idosos transmitindo vinte e quatro horas e vendendo a idéia de que este ou aquele produto é o mais indicado para seu dia a dia, para os seus colegas, pais, amigos e até mesmo para os que apenas acompanham a moda e a tendência do mercado, não importando qual a real necessidade em adquirir este ou aquele produto, desta ou daquela marca, apenas comprando a idéia do consumismo.
É uma lástima, mas é a realidade.
Luiz Henrique da Rocha – 01 de fevereiro de 2009.
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