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A MORTE DA MODELO

  • lhrocha
  • 26 de jan. de 2009
  • 2 min de leitura

A MORTE DA MODELO

A morte de Mariana Bridi aos 20 anos comoveu o Brasil.

De família simples, modelo com carreira promissora, finalista do Miss Mundo Brasil em duas oportunidades a capixaba Mariana se sentiu mal e teve como primeiro diagnóstico “cólica renal” e passadas pouco mais de 48 horas em novo diagnóstico foi constatada “infecção urinária” e deste ponto passando pela amputação de mãos e pés, chegando ao óbito bastaram poucos dias.

Mariana, como qualquer mortal, ao sentir as primeiras dores procurou o atendimento médico retornando ao seu lar com o diagnóstico simplório de cólica renal e como qualquer mortal, ao menos aqui na Terra Brasilis, só teve exames requisitados quando se viu obrigada a retornar, dois dias após.

Até quando teremos de conviver com este tipo de tragédia?

Até quando seremos obrigados a lutar desesperadamente pela observância dos direitos fundamentais do cidadão?

Mariana foi deste para outro plano. Mas quantas Marianas diariamente tomam o mesmo rumo e não promovem a comoção nacional pelo fato de não terem a notoriedade da “Bridi”.

Os direitos fundamentais do cidadão de certa forma se confundem com os direitos humanos e para garantir estes direitos bastaria à observação da Constituição Federal que neste caso traz especificado no Art. 6º onde diz:

“São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”

Mais uma vez a tragédia traz a tona a fragilidade de nosso sistema de saúde pública e as perguntas vão se sucedendo...

Até quando veremos manchetes em jornais como as de Mariana Bridi?

Até quando teremos de conviver com este tipo de tragédia?

Luiz Henrique da Rocha - 26 de janeiro de 2009.


 
 
 

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