TELEVISÃO
- lhrocha
- 23 de jan. de 2009
- 1 min de leitura
TELEVISÃO
Confesso que em algumas situações tenho certa dificuldade em entender o que se passa ao meu redor.
Vivemos tempos em que os decibéis gerados não respeitam os limites da razoabilidade. Vivemos tempos em que para ouvirmos música se faz necessário que o vizinho a escute, por vezes até o quarteirão inteiro, e agora, já não bastasse o “ruído expelido” pelos veículos que passam na rua, o som dos vendedores de “qualquer coisa” ainda tenho minha privacidade literalmente invadida pelo aviltante volume dos comerciais da televisão.
Não, não é a quantidade não!
É o áudio. É o volume do som mesmo.
É inadmissível que tenhamos de conviver com tal situação, o marketing agressivo, a fúria incontrolável de conquistar adeptos e consumidores, o desrespeito na desenfreada corrida pela audiência que se transforma em polpudas verbas de patrocínio fazem com que sejamos “estuprados” auditivamente todos os dias.
Não se pode aceitar que em pleno século XXI a tecnologia existente e presente em nosso meio não seja usada e deixe a nós e aos nossos filhos a sensação de impotência.
A verdade é que o volume dos espaços comerciais é “aumentado propositadamente” de dez a vinte por cento em relação à programação normal.
Não acredita?
Preste a atenção quando ligares seu aparelho de televisão e você estiver confortavelmente assistindo a qualquer programa. Quando entrar o espaço comercial você vai sentir a mesma sensação. Estão agindo direto em nosso subconsciente, tomando de assalto o que nem mesmo nós percebemos e tendo o que mais esperam.
O lucro a qualquer preço, ou melhor, a qualquer volume. No grito!
Luiz Henrique da Rocha - 23 de janeiro de 2009.
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